Observações e fotos - 2º experimento

Observações e fotos do último dia dos encontros: 19.08.2013

Tivermos a presença de Tharyn Stazak. Ela deu uma pequena contribuição da técnica do drama. Trouxe objetos e textos como estímulos, dividiu a turma em grupos e cada grupo criou uma situação/história inspirada nos estímulos recebidos. Depois apresentaram suas situações/ histórias, alguns grupos criaram mais de uma opção. Tiveram que escolher apenas uma e também criaram seus personagens nas situações/histórias escolhidas. No final, cada grupo a partir da improvisação apresentou suas situações/histórias.

As cenas aconteceram até cada grupo encontrar uma finalização. O primeiro grupo parou em determinado ponto, ou seja, finalizou sua cena em determinado ponto da sua situação/história, o 2º grupo, então, continuou a partir do ponto que o 1º grupo parou e desenvolveu sua história. Da mesma foram, aconteceu com a finalização do 2º grupo, o 3º começou de onde o 2º parou, mas cada grupo não perdeu suas características como seus personagens criados inicialmente.

A avaliação final foi destacado a dificuldade que alguns tiveram com essa experiência, mas também o crescimento de todos durante a oficina.

Fotos:






















Observações e fotos do 4º encontro: 05.08.2013


Segundo Melissa, foi feito um trabalho sobre a estrutura dramática. Com ênfase na estrutura da história: início meio e fim. Também foi colocado o conceito de "motor" da ação para identificação o que move a cena, o que faz com que a ação se desenvolva.
Também foram feitas improvisações tal como no espetáculo, mas tomando as palavras- chave como motores.























Observações e fotos do 3º dia: 29.07.2013:

Ainda tenho percebido algumas dificuldades:

- Organização no espaço: em alguns momentos, entram na cena e não se preocupam se estão sendo bem vistos por todos e acabam fechando ou amontoando a cena (fica um bolo difícil de compreender) ou não investem nos níveis: sentado, deitado, em pé;
- Alguns insistem em fazer apenas um tipo de personagem/perfil/papel: não investem em outros tipos: crianças, velhos, etc. Tb nos ritmos dos personagens: lento, rápido, silencioso, falador, voz baixa, voz alta, etc;

-  Corpo e voz: O corpo também fala. Então, utilizá-lo tb como ferramenta de criação no improviso. A fala precisa ser bem articulada para que todos compreendam. Cuidado tb com os exageros: gritos, etc. Além disso, ter consciência que em um diálogo um fala e o outro escuta. Tem que observar o momento da respiração da cena e se todos falarem ao mesmo tempo, ficará incompreensível.

- Relação: o jogo necessita de integração, dificulta quem se isola na sua ilha (individualidade). Quando algo proposto não for aceito por todos, estar aberto para entrar rapidamente em outra proposta. Saber sair da sua e entrar na do outro e vice-versa. É um exercício contínuo de generosidade coletiva;

Observações feitas por Melissa Mardones (presença importante que compartilhou experiência):

Improvisação é:

A aceitação como método. (a tudo sim!)
O treinamento e desenvolvimento da espontaneidade.
A escuta total: própria e do outro.
O desenvolvimento da capacidade de adaptação.
A liberação da imaginação.
O corpo como elemento criativo (criação de ambientes e objetos) e a autoaceitação.
A visão periférica.
O reconhecimento de bloqueios.
Reconhecimento e aceitação das propostas que promovam a ação.
A cooperação, solidariedade e construção conjunta.

Fotos:










































Observações e fotos do 2º dia - 22.07.2013:

1 – Observem que com o exercício da palavra escrita no cartão amarelo e com grupos menores, o improviso foi bem mais rápido, instantâneo, ou seja, não tiveram tempo de combinar nada. Um iniciava algo e os outros compravam a ideia. Acho que o ideal é que isso aconteça em todos os momentos;

2 – Retornarei ao exercício com os objetos (denominei Terra em transe) em grupos menores no próximo encontro. Acredito que da maneira que foi feita com grupo grande e já no final, não foi bem aproveitado;

3 - Observações gerais:

- Relação entre os participantes (química);

- Ocupação do espaço que atua sem esquecer da visão do público;

- Personagem/papel/perfil – alguns jogadores/atuantes repetem um tipo quase sempre. Observarem a possibilidade de trazerem novas construções;

- Enriquecer mais a cena com detalhes (personagens com ritmos diferentes, ações, postura, gesto, voz, silêncio, etc);

4 – Próximo encontro:

14h às 15:30 – Melissa (corpo, voz, prontidão, espaço)

15:30 às 17h – Cristiane (simulação de uma apresentação)

5 – A freqüência e participação de todos durante a oficina é preponderante para que possa observar o desenvolvimento de cada um e também as necessidades individuais e coletivas que se afinam com as características ideais para a seleção dos que farão as apresentações.























































Segue 2 links do youtube de um grupo mineiro que tem semelhanças com O quinto criador, para quem quiser dar uma olhada.



Bom, segue algumas observações que acho bacana para o próximo encontro. Não existe certo ou errado em improvisação. O importante sempre é saber aproveitar o máximo alguns aspectos:


1 – Escuta: jogadores/atuantes entre si no momento da criação e da cena e, principalmente, a escuta do público, o que eles sugerem (eles são criadores tb). Além disso, ouvir o que o colega fala na cena é importantíssimo para não falarem todos ao mesmo tempo e o público não compreender nada;

2 – Prontidão e disponibilidade para a proposta do outro: O tempo em improvisação é muito curto, ou melhor, quase inexistente! Nem sempre vai dar para fazerem cenas bem estruturadas e combinadas, portanto, alguém teve uma ideia, compra e se joga, ok? Durante a cena observar os acontecimentos e ir moldando de acordo com o que o público sugere ou interfere;

3 – Cuidado com o colega. Teatro a gente faz de conta que bate, faz de conta que empurra, faz de conta que joga no chão, etc. Treinar maneiras de como fazer isso, sem machucar o colega;

4 - Regra básica: Logo que um tema for sugerido pensar rapidamente em Quem? (Quais personagens/perfis podem fazer parte desse tema? Qual personagem/perfil faço? Qual o papel dele na situação?); Onde? (a cena se passa onde? Sala, praia? Cinema?) e O quê? (o que acontece? Início, meio e fim). Ou seja, a partir do tema criar uma situação, pensar no lugar que isso acontece (espaço – todos já conhecem o Cabaré? Caso alguém não conheça, talvez, fosse interessante uma passada lá antes ou depois do encontro. Pelo passeio público fica aberto o café- bar do Cabaré. Acho que diariamente), pensar no personagem (perfil e qual sua participação na história ou situação) e como pode começar e terminar;

5 - Observar sempre a cena, mesmo atuando, saber onde se colocar no espaço, se onde está o público tem uma boa visão do todo, se fica na frente de algum colega, se a cena está tomando um caminho estranho, observar como pode ajudar para retornar a ideia lançada pelo público (ele é criador tb);

6 - Cuidado com o público. Nem todos gostam de participar da cena. Caso em alguma cena necessite de alguém da plateia, convidar, caso alguém aceite, ok. Mas, caso contrário, não forçar, não colocá-lo em situação constrangedora;

7 – Pode acontecer algum tema que exija mais profundidade, ou seja, com questões que não podem ficar apenas no humor, no besteirol (nada contra) ou no raso, mas que possam gerar muitas possibilidades, de repente, até demonstrar essas opções (fazer as cenas com as opções) para o público e ele decidir qual a melhor, enfim;

8 - Buscar enriquecer o personagem com detalhes: idade (se é velho, novo, etc), voz, gestos, manias, postura, caso precise fazer de conta que está lavando pratos ou varrendo a casa, por exemplo, observar como se estivesse realmente pegando nos objetos, fazendo a ação de verdade, isso enriquece muito a cena.

FOTOS: 1º dia da oficina - 15.07.2013 (fotos: Priscila Pimentel)

 














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